quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Costureira



Esta bela máquina de costurar, SINGER, valorizada ainda mais por ter recebido como “regalo” de amiga, Ilse Guidi, foi fabricada em julho de 1932. Esta data foi identificada gentilmente pelo Diretor do Museu de Antigas Maquinas Manuais de Costurar, Darlou D`Arisbo, a partir da informação de seu número de série JA 781.762.

Esta “senhôra”, não obstante seus mais de 80 (oitenta) anos, apresentava excelente estado de conservação e funcionamento. Assim mesmo passou por um processo de revitalização, em que o restaurador, Mário Borréa/PF, com engenho e arte, trabalhou para que conservasse suas qualificações e as projetasse por mais um século.

Pelos retratos podemos visualizar  o trabalho na madeira e ferro, que apontam a preocupação do fabricante de priorizar  a estética e qualidade do conjunto, em detrimento a custos. Impensável nos dias de hoje.



De quanta história  bonita foi testemunha! Para traduzir esta trajetória escolhemos, poema e música, respectivamente,  “A costureira” e “Adiós Mariquita Linda”, que envolvem em sua essência, simplicidade e beleza, como os Guidi.




A Costureira
Paulinho Tapajós
Escute: http://www.youtube.com/watch?v=u14lMSqsrgU
Velha costureira
Companheira como está ?
Não levante da cadeira
Só vim perguntar
Se um peito rasgado
Você pode costurar
Com agulhas da alegria
E os fios de raios de luar
Quero um sol bordado
No meu coração
Pra aquecer no peito
Uma grande paixão
E eu lhe pago assim que puder
Com a nova canção
Que eu fizer.

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