segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Camera fotográfica BROWNIE KODAK IV





´´ Apesar de bonitas e modernas, estas máquinas atuais não me agradam. As antigas me fotografavam bem mais jovem´´. Moacir Luís Araldi.



    Foi adquirida na feira de antiguidades de Notting Hill, bairro londrino, em agosto de 2019. Fabricada no período de 1957/1959 pela Kodak Limited London.
    Chamou atenção seu design arrojado:  coloração creme imitando couro, com detalhes marrons e as peças metálicas douradas, que lhe diferenciavam das câmeras  totalmente pretas, fabricadas à época, conferindo-lhe especial beleza. Seu estado impecável, que é possível avaliar pelas fotos acima. Vamos considerar que a maquininha é sessentona!
    Recebemos foto enviada pela colaboradora deste blog, Juliana Cristina Pritsch, que em suas andanças pelo mundo testemunha e cristaliza imagens incríveis. Pritsch  traduziu de forma magnifica a linguagem/aura do lugar, dando o click – pasmem – no celular, na hora certa em que luminosidade, ângulo, e sensibilidade inerente, se harmonizaram. Deu no que deu: belíssima foto. Como não compartilhar!?

                     Vista da London Eye através do Westminster Pier.

    Quando falo em sensibilidade inerente, Nei Duclós,  escritor uruguaianense verbaliza no capricho o significado quando se refere aos retratistas, como Juliana Pritsch; ´´ não se trata de segredos mas de emoções de enxergar o que está oculto de forma  permanente: a exposição clara e explicita da realidade, território tão assombroso que é confundido  com ficção e só se revela quando o fotógrafo ilumina o que precisa ser visto e ninguém vê´´.








              Para encerrar, 

             Diana na área: