quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Máquina de costurar ZÜNDAPP


Adquirida na Feira de Antiguidades de Santa Cruz do Sul /RS 


Postei matéria a respeito de máquina de costurar ZÜNDAPP em 16.02.2012 sob o título “Lili Marleen ZÜNDAPP”. Na ocasião lamentei os poucos dados que tinha a respeito da mesma e pedi ajuda de quem tivesse conhecimento de algo a respeito.
Em 17 do corrente recebi por gentileza de Leandro Kaiser informações contidas no site da própria ZÜNDAPP que complementa e enriquece o “curriculum”da máquina de meu acervo.
Registro o texto na íntegra resultante da tradução do alemão para o português, com as imperfeições naturais,  mas que não interferem na compreensão. 






Máquinas de Costura Zundapp de
(Uma tentativa de organizar a máquina de costura ZÜNDAPP-produção)

Maio de 1945:
uma desastrosa guerra tinha acabado. Alemanha estava em ruínas. Mesmo as obras de Nuremberg e ZÜNDAPP foram danificadas worden.Die restantes ainda permaneciam   
funcionários estavam envolvidos em eliminação de entulho ou guardava os intactas   
corpos. Muito ainda estava demitido.
foi iniciado com uma "produção em tempo de paz": mashers batata de chapas para bávaros
bolinhos, acessórios, eixos para carrinhos, árvore de Natal está, de carro Zubehörteile.Auch
geradores foram fabricados. início de 1946: ZÜNDAPP estava na lista de remoção (até o final de 1947 ) e não poderia construir bicicletas. Tentativas em Müllereimaschinenbau A venda foi bem sucedida e durou até 1.952 .. 1947: Uma vez que este ano não era de esperar uma produção de motocicletas, estava    ZÜNDAPP fixado para uma produção em tempo de paz.Deve ser de costura! Aqui era um "gap" presumido. As pessoas não tinham dinheiro para roupas , compra e muitas máquinas foram destruídas pela ação do inimigo na casa. Porque não quero, por exemplo, costurar seda de pára-quedas de um vestido? Desde os "centros de máquina de costura" Bielefeld e Karlsruhe operários e engenheiros foram a Nähmaschinenbau abgeworben.Das simplesmente não estava em habitação, alimentação . falta de dinheiro e ainda mais com a moeda antiga Quase dois anos para a construção da primeira máquina de costura usada.    primeiro deve ser uma máquina de costura elétrica. dezembro 1948: A "Zeta" é o primeiro sucesso empresa de construção civil custo ZÜNDAPP.Sie 520 - DM (A 200 ZÜNDAPP DB custar 200 1950 970-DM) O Zeta foi oferecido como Koffernähmschine, norma tinha iluminação.habitação elenco, controle de velocidade através de pedal. 1949: A ZETA está vendendo bem e também Fußbetriebnähmaschinen tipo ZR 18 / ZR118 vem para mais tarde no Programm.Mit um motor de extensão a esta máquina . operado e eletricamente ZR 18 = ponto reto; ZR118 = ziguezague ponto. Além dos 4 tipos diferentes de máquinas de costura também são móveis para gefertigt.Es são cerca de 10 variantes tabela diferente com 5 madeira diferente e padrões de cores.1950: motocicleta pela parte de trás permitido , construção da fábrica e de fabricação de máquinas, é ZÜNDAPP em Nuremberg muito estreito. A fábrica, em Munique, Anzingerstraße é fundada e mudou a fabricação de máquinas de costura lá.ELCONA Em dezembro de fora vem o 1. Esta máquina foi e é pioneira no Nähmaschinenbau! luz dentro, todo vestido de Vollgußgehäuse, com uma tampa de rosca removível. Fácil de manter. Super E mais silencioso! - As máquinas de hoje> não correm tão silenciosamente e em torno de 1951/52: A venda desses itens vai bem. Agora completo ZIG-ZACK costura acontecer. ELCONA 2 com melhorias incluem a abertura das bobinas sub-, chassis fundo aberto. Cada máquina é "costurado" na fábrica. Há Nählehrgänge ZÜNDAPP e medir os produtos são premiados como racional e voltada para o futuro.1953/55: É no detalhe melhorado série "A". A 1a ELCONA (ZR18a) pode também kits de conversão para ELCONA 2a (ZR118a) hochrüsten.Auch estas máquinas estão vendendo bem. ELCONA 2a tampa abriu com vermelho Abschmierpunkten.Antrieb sobre "Gleider cinto (dente)." Mesmo Sra. Gandhi (mais tarde Presidente da Índia e filha de Nehru) foi por esta máquina entusiasmado. A ZÜNDAPP presente a visita de Estado do primeiro-ministro indiano-Presidente). 1956/57: O próximo grande sucesso foi  ELCONAMATIC   uma máquina de costura com 150 () stitch padrões diferentes!. Estes tinham diferente "bobinas do programa" são colocados no topo. Este Utensilienbox (veja abaixo) foi a ferramenta eo "Nähprogrammspulen preto." No livro dos padrões de pontos diferentes e deixou a " retração (costura) farsa " É claro que, neste costura máquina de costura publicidade em qualquer ciclomotores Zundapp feita. 1958/59: A venda foi inicialmente bom, mas agora tirou de final dos anos 50. ZÜNDAPP estava em Munique desde 1954 de volta na loja ciclomotor cheio e que foi marcado o fim da produção off-máquina. 1960: O ZÜNDAPP-obras deu a máquina de costura fabricação e venda do total    . unidade de produção em Espanha , as máquinas em suas malas: Todas as máquinas ilustradas são funcionais!!









Quem se apresenta agora é o Trio Los Panchos cantando em especial para o Leandro Kaiser...







segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Esta é de chorar pelos cantos da casa!



Quem escuta chora. Uma amiga diria que “é de cortar os pulsos”. Também pode ser. O blog apresenta neste momento a música “Caruso”, interpretada pela Nana.  “Caruso “ é uma canção do cantor e compositor italiano Lucio Dalla  editada em 1986, dedicada a Enrico Caruso, também italiano. A canção fala sobre as mágoas e as saudades dum homem prestes a morrer enquanto olha nos olhos de uma mulher que lhe é muito  querida.
A letra e música, mais  a voz da intérprete são mais do que suficientes para justificar “chorar pelos cantos da casa” ou “cortar os pulsos”. Mas por favor, não leve a sério, sòmente curta.



 




http://www.youtube.com/watch?v=2LGAwIdQAiE







Em sequencia, apresentamos uma máquina de costura de fabricação  made in Germany ( consta registrado no corpo da máquina). Foi adquirida há mais de dois anos aqui em Passo Fundo ficando como que meio esquecida  num canto até que decidi pela sua restauração.


                                                                                   TORPEDO UNIMATIC nr. 4 559 564

Como toda a fabricação alemã carrega consigo traços sóbrios, porém compensada em eficiência e durabilidade, o que podemos atestar quanto ao seu funcionamento, e durabilidade.





Móvel e máquina originais. Não conseguimos resgatar sua história, época de sua  fabricação ou fabricante.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Rádio Super Sensitive MOD. RC 61



Hoje inverteremos a ordem das postagens. A alteração se justifica visto que pela primeira vez temos aqui na sede deste blog a apresentação de Mireille Mathieu. Escutem-na. La Paloma.












Bem, retomando a normalidade apresentamos aos distintos acompanhantes deste espaço o Rádio Super Sensitive. Foi adquirido aqui mesmo em Passo Fundo/RS no Antiquário  Brega&Chique
.
                                                                                  RÁDIO SUPER SENSITIVE - Nr. 47.125 - Mod. RC 61

Foi fabricado por Nissei S/A Industria e Comércio, em 18.11.1976. Portanto há 48 (quarenta e oito) anos falando. É o tipo de rádio que ainda encontra-se com alguma facilidade, porém com o decorrer do tempo, não muito, tornar-se-á raridade.



Ótica da tristeza: um ensaio literário abortado



Será este um ensaio ou um triste clássico? Tenho lá minhas dúvidas. De todo modo, a tristeza é um tema que me seduz. Pensei em escrever alguma coisa a respeito, pendendo buscar mais o lado científico, suas causas, seus tipos, suas dúvidas, sexo, intensidade, procurando inspiração em algum poeta especializado, talvez nos estudos de Freud e Yung, possivelmente lendo Marimbondos de Fogo, de José Sarney. Desse dizem que é “uma tristeza só”. Talvez pudesse me dar pistas.
Desisti dessa linha. Razões? Despreparo para assumir essa intenção acadêmica e sérias dúvidas de que o tema proposto, etéreo, subjetivo, fugaz aceitaria amarras. Entendo também que poderia ficar sugestionado a assumir outras ideias, que não as minhas, maculando, portanto, a originalidade e fechando a possibilidade de, futuramente, ditar jurisprudência no assunto.
Busquei, então, inspiração em observações, na tristeza pessoal, alguma coisa que já li ou ouvi do dia a dia ou da noite, invocando a lembrança dolorida, amarga do fantasma de uma mulher viva ou, ainda, a dor do açoite de uma desilusão. Nessa direção, desde que me alimente da tristeza necessária para divagar sobre o tema.
Não esperem, portanto, uma linha racional no decorrer do texto.
A rigor o triste é um solitário. Observem. Estão sempre sós. Já viram um grupo de tristes?
Alguns, como os egoístas, trancam-se em casa, em uma biblioteca, ambientes silenciosos e curtem, egoisticamente, sua tristeza, indiferentes ao mundo exterior. A tristeza lhes sobe à cabeça. Quando estão definhando em seu estado preferencial, alimentam-no através da música e de lembranças, tanto as reais quanto – e especialmente – aquelas que gostariam de ter, como se sons e reminiscências os reanimassem a assumir, novamente, sua intensidade máxima. Seria como se injetassem tristeza na veia. Preferencialmente um dia de chuva para essa transfusão, além da companhia de Wando, Nelson Gonçalves, Maysa, entre outros, desde que especialistas no assunto. Enfim, gente do ramo.
Bem, lembranças cada um tem as suas. Desde que envolvam mulher! Ah, mulher!
Outros, como os poetas, exteriorizam seu estado de espírito. E gostam disso. Tanto que escrevem e divulgam. Apresentam tristeza efêmera, lampejos, laivos dela. E aí, quando nessa condição transitória, criam, sonham, escrevem seus mais belos poemas.
También en esta línea de la transitoriedad incluem-se os dançadores de tango, que, na lida, assumem uma tristeza fina, distinta, trágica,como um bom tango argentino, y representan em suas feições  cara de choro de lágrima. Sin precedentes, tango y bailarín !
O triste social, esse dá tristeza! Coisa mais triste um triste cantando Parabéns pra você. Ou apagando velinha! Ou sendo o orador da turma!  Mestre de cerimônia!  Ninando criança! É PATÉTICO!
E por aí afora poderemos citar inúmeros tipos.
Agora, o perfeito, o inimitável, o raro é o triste de Bar. Podemos chamá-lo, academicamente, de “o triste clássico”. É o triste em seu estado de pureza.
Quando falo em Bar, falo em Bar! Pode ser o do Moa, da Tia Carula ou do Moulin Rouge! Esse mesmo. O de Paris. Ah! E o maior deles, o do Cassino da Maroca. Nesse nível. Travestido de chinelo de dedo ou fraque.

E esse é o palco desse singular.
Ele, como sempre, solitário.
A mesa, a do fundo.
Luminosidade, penumbra.
Bebida, amarga.
Cor, roxo luxúria.
Roupa, cinza.
Sorriso, esgar.
Atmosfera, umidade.
Olhos, olheiras.
Doença, cigarro.
Lembrança, de mulher.
Ah! Mulher!  Mulheres, todas... Dele, nenhuma.
Esse tipo é um grande dissimulador.
Fala, sem dizer, que sofre ou sofreu por amor.
Olha, falando que foi desprezado,
ou que não preza ninguém.
Melhor ainda, traído.
Pior, nunca traiu.
Verdade, mentira, ninguém sabe.
Mas fica o estigma, construído.

Esse conjunto de condições e atores, e o componente principal, indispensável que traz alma ao assunto – mulher –, completam a obra e repercutem na estatura do triste. Fora desse contexto, tristes comuns. Simplesmente tristes. Sem querer desmerecer.
Esse tipo, “clássico”, é muito valorizado pelos Bares, que para sua construção contribuem com a estrutura física do lugar e até, eventualmente, liberam o garçom para que escute suas raras confidências ou penduram, ainda, indefinidamente sua conta. Em troca ostentam sua figura, com exclusividade, para completar a aura do lugar e qualificar mercadologicamente o negócio. Contrato esse constituído entre as partes de forma tácita, subscrito pelas linhas tortas, sinuosas da melancolia. Sem esse é um bar, e não um Bar. Bar sem triste, onde se viu! Completam-se. É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA.
Como sempre, entra e sai silencioso, descolorido, esgueirando-se entre as mesas.
Nesse movimento, o piso é a passarela. Não caminha, levita.
Nesse momento, a balbúrdia, a algazarra, a cantoria cessa por segundos, em respeito quase reverencial sempre que desfila, escondendo-se para ser visto, embora sob holofotes, e da massa insana dos comuns pode-se ouvir murmúrios: “é o Tristão, o triste do Bar”, “mora no Bairro Tristeza”, “separou-se da Alegria”, “teve um caso com a Soledade”, “flerta com Dolores”, “desprezado pela Vitória”.
Gosta desse reconhecimento. Explode de tristeza.
Agora, para um triste desta laia,
glória maior seria só se, por sorte,
tivesse dolorosa morte
sufocado por tristeza
estatelado numa mesa
de um bar, a do fundo
com certeza.

Viram? Já não domino mais as palavras que saem em desalinho. Encerro por aqui. Não posso continuar mais. Sinto-me fragilizado de escrever sobre isso. Opto por curti-la. Preciso de silêncio, paz, ler alguma coisa, escutar uma música e talvez puxar lá do âmago algumas lembranças de mulher, por certo. Capitulo!




Bom dia tristeza!







Autor: Miguel A. Guggiana
Ilustração: Icio, o Cartunista 

sábado, 1 de setembro de 2012

Made in Santa Cruz do Sul II


Balança marca H. Gloor – capacidade 15 kgs.
Comprei esta balança na feira de antiguidades ( realizada em um domingo a cada mês) na cidade de Santa Cruz do Sul/RS no dia 06.05.2012. Obtive poucos dados em relação a sua fabricação; origem suíça, fabricada em Porto Alegre/RS até 1976.


Pelo retrato acima visualiza-se a balança sendo exposta na feira pela empresa Koisa Véia


Como vemos estava bastante enferrujada.



Aí temos uma ideia bastante clara do processo de restauracão pela qual passou.

Pinga Boni em atividade no laboratório de restauracão em seu estúdio.

Olhem só que se apresenta hoje neste blog pela primeira vez!