Tudo começou com a senhôra (acento de propósito pela época) Docelina Cruz, lá no Pontão/RS, no tempo em que Freud ainda era jovem. Passou-a para sua filha, Edite Cruz Ribeiro, que, a principio, morava na mesma localidade, tendo se transferido para Encruzilhada Natalino/RS, até, finalmente, chegar a Sarandi/RS, onde faleceu, aos bem vividos 82 (oitenta e dois) anos.
Dona Edite a passou para as mãos de Iracy Ribeiro Scheleder, sua filha, que, nesta data, conta com 72 anos., lúcida e falante.
Interessante o depoimento de Dona Iracy quando diz que a tesoura “era pau para toda obra”, tanto cortava os cabelos dos filhos quanto servia paras as atividades de costurar. Aí nossa imaginação mais moderna nos leva a acrescentar o corte do esparadrapo, recorte de papel, cordão umbilical... e o que mais? Sabe Deus!
Quem pensa que a tesoura, aparentemente fria, sem vida, não inspira sentimentos fora o reconhecimento de sua utilidade, engana-se.
“Quem se perdeu do amor humano
é como tesoura cega
não tem mais direito ao pano”
Vale a pena ouvir e saborear (http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=U2gdF_Lxi2k#!).
nada como resgata a história através de objetos antigos...cada qual com suas particularidades!!! parabéns!!!
ResponderExcluirobrigada
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