As vezes conto algum causo aqui neste blog que até eu mesmo demoro a acreditar. Este é um deles.
Em um encontro de amigos, depois de algumas tacas de vinho, uma purinha com casca de bergamota, uma Gazapina gelada entremeadas com pastéis de rodoviária, o amigo Nelson Rocha inventou de fazer uma doação para este Antiquário de uma machadinha multiuso, exclusiva do Exército Nacional. Logo, logo os amigos perceberam que a dita cuja apresentava manchas de ferrugem. Aí o Nelson Rocha que foi Tenente lá pelos idos de não sei quanto em Uruguaiana, na ARTILHARIA, disse, para a surpresa dos presente, “ferrugem !?, isto é sangue da bicha, eu matei uma onça pintada lá pelas bandas de Santana Velha, nas terras do Odair Gonzalez."
Um dos presentes, já meio baleado, aventou a possibilidade de ter sido um quero-quero.
Confundir onça com quero-quero não pode. Tinha um Chevette de plantão para esso tipo de ocorrência. O chauffer levou o dito cujo para o seio de seu lar.
Várias versões surgiram a respeito da provável tentativa de violência quanto ao bichano. O ilustrador Leandro Dóro, retratou uma delas, que colocamos aí em “riba” para visualização.
Até hoje não sabemos a verdade.
Mas, dessa história inacabada o que tenho certeza é que meu acervo foi acrescentado com uma valiosa Machadinha multiuso que se reveste de um significado especial por ter sido presente de um amigo.
Segundo o Nelson foi adquirida diretamente na fábrica de armamentos do Exército Nacional, na cidade de Itajubá/MG há mais de 35 anos.
Para um amigo especial uma música especial. Aproveitamos que a Núbia Lafayate estava visitando a sede deste blog e pedimos que lhe dedicasse uma daquelas especiais, de cortar os pulsos como diriam os mais antigos.. Escute... devolvi
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