sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Maquina de costurar ELNA.






A Elna foi fabricada pela empresa suíça TAVARO S/A – Genebra.




. Iniciou a fabricação de máquinas em 1934. A Elna foi introduzida em 1940, até 1952.

 Conhecida como ELNA nr.1, apelidada carinhosamente de “gafanhoto”.



     Olhem só o poder deste blog. Conseguiu juntar nesta matéria o amigo João Marcelo Pavin, membro da Sociedade Passofundense de Antiguidades, a renomada cantora Soledad Pastorutti e o poeta Telmo Gosch, que reverencia a terra gaúcha através de seus poemas.
Comecemos com o Pavin, que compartilha conosco uma bela maquina de costurar ELNA, visualizada acima, adquirida numa bem sucedida compra pelo Mercado Livre. Destaca-se pelo desenho inovador à época, cor verde contrastando com  as pretas de outros fabricantes, e a reconhecida qualidade suíça. O  Pavin sòmente procedeu uma limpeza e lubrificação.

Continuando a programação escutemos a Soledad cantando “ Alma, corazon y vida” e o Telmo com os verso de “Coxilha”.


 C o x i l h a
                                   01/2011
Quando o Patrão do universo,                                                  

Criou a grande querência,
Ao sul do Rio Uruguai,
Usou de divina ciência
O nosso bendito Pai,
Esculpiu aquela paisagem
Usando o cinzel e o traço
Dispensou a velha régua
E abusou do compasso.
Nasceu assim a coxilha,
Num estilo arredondado,
O planalto verdeja em ilha,
Galopa ali a tropilha
Ali pasteja o gado,                                                  
O Minuano assoprado
Ronda o solo como fera,
Com seu hálito gelado
Forma seios sobre a terra.
                                    
Topografia sinuosa
Na baixada, na ravina,
A água sangra ruidosa,
Fresca, pura, cristalina,
É banho para o guri,
É refresco para a china,
Habita nesta partilha
Pintassilgo, Bem-Te-Vi,
Guajuvira e Coronilha.
No frescor em sua magia,
A lua clareia o campo
Luminosa em harmonia
Brinca com os pirilampos,
Que vigiam o Boitatá,
Esperto como o relampo,
Que vem pra aqui, vai pra lá,
Espanta o Tatu-Galinha,
O zorrilho a Paca e o Preá.
Na hora da Ave-Maria,
Em aquarela envolvente,
Aninha-se o sol no poente,
No topo, um cuera valente,
Montado em pingo de luxo,
Como se fosse num trono,
Anuncia num repente,
Este torrão é gaúcho
Estas coxilhas têm dono.